ENTRADA

CONGREGAÇÃO
SÉTIMO MILÊNIO

O que significa precisamente uma revelação?
Poderíamos dizer que é um aviso pessoal que, ao chegar a outras pessoas, se transforma em uma profecia que nos ajuda a aumentar o nível de relação com o Deus Eterno.
Neste sentido, fiquei comovido com uma revelação que me contaram sobre a necessidade de entender como são nossos laços com Deus.
Imaginemos uma esfera gigantesca nas regiões celestes, onde o Poder e a Soberania do Pai se encontram e, ao seu lado, nossa pequena esfera, que se move em paralelo, aproximando-se e afastando-se da grande esfera.
O que isto quer dizer?
Simplesmente que mantemos nossa vida e o controle dela de acordo com tudo aquilo que achamos que é bom e importante, imaginando-nos, assim, um futuro no qual podemos tomar nossas decisões livremente.
Esta é a aquela dimensão que podemos chamar de humana e também, poderíamos dizer adicionalmente, a da pequenez da nossa espécie, que nos obriga a pensar e a tomar decisões de acordo com essas pequenas grandezas.
Essa esfera diminuta e cheia de soberba que criamos é muito parecida àquela que as pessoas têm para suas vidas, afastadas ou em contenda com Deus, vivendo essa liberdade de atuar enganosa, sem nenhum tipo de norma ou, falando francamente, fazendo o que estamos a fim.
Foi com base nisso que alguns pensadores deram forma a uma linha filosófica totalmente voltada a negar a existência de um Criador.
Foi também com base nesses pensamentos que surgiu a suposta teoria da evolução que, apesar do tempo que passou desde então, continua nesse nível inexato de teoria, tendo em vista de que nada daquilo que apresenta pode ser comprovado em comparação com o que Deus criou com sua Palavra.
Essa bolha minúscula dentro da qual nos encontramos, presunçosa e tão pouco realista, é muito parecida a um conto de fadas em que as pessoas procuram viver ou, o que é pior ainda, sobreviver.
Depois de ouvir a revelação de que devemos deixar nossa esfera e adentrar com humildade, sem nenhum limite de tempo, na grandiosa esfera onde o Todo Poderoso exerce seu Poder, ao dar esse passo, terei tomado uma atitude profunda, a fim de que todas as coisas sejam fruto da Sua Vontade, representando um testemunho eloquente da minha fé.

Diego Acosta / Neide Ferreira

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A FÉ VENCEDORA

CONGREGAÇÃO SÉTIMO MILÊNIO

Então, se levantou Abraão pela manhã cedo, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e partiu para o lugar que Deus lhe dissera. Gênesis 22:3

A fé deve ser uma das qualidades que diferencia o cristão. Porém, existe muita confusão sobre este assunto. Para muitas pessoas, a fé nada mais é do que o desejo de que tudo saia bem. É a esperança de que as circunstâncias sejam solucionadas de forma favorável e nós não sejamos muito atingidos pelas dificuldades. Uma exortação que ouvimos com frequência é de fazer as coisas com mais fé, o que aponta a convicção de que a fé se refere a mostrar mais entusiasmo naquilo que fazemos.

Esta passagem oferece uma ideia bem clara de que a fé é uma coisa totalmente diferente. As instruções de Deus, que mandavam Abraão oferecer seu único filho em sacrifício, o posicionavam no centro daquilo que poderia representar uma profunda crise pessoal. A noite que ele passou deve ter sido de uma agonia interminável, enquanto Abraão lutava com as reações que seriam naturais a um pedido assim. Como esse grande Deus poderia estar lhe pedindo o filho que ele esperou por tantos anos e que Ele mesmo tinha prometido?

Porém, Abraão não permitiu que suas emoções fossem o fator decisivo no seu comportamento. Ele entendia que nós somos chamados para a obediência, embora não entendesse aquilo que o Senhor estava fazendo, nem o porquê das circunstâncias nas quais ele se encontrava.

Observemos a riqueza de verbos do versículo: levantou, preparou, pegou, cortou, saiu, foi. Apesar do tamanho da sua angústia, o pai da fé começou bem cedo a dar os passos necessários para fazer o que tinha sido ordenado, mostrando, assim, o que é a essência da fé.

A fé é uma profunda convicção na fidelidade de Deus que leva à ação. É a certeza de que, não obstante de quão contraditórias e difíceis sejam as circunstâncias, Deus não será limitado em seu propósito de cumprir sua Palavra. Neste caso, de acordo com o autor do livro de Hebreus, Abraão cria que Deus “…é poderoso para levantar Isaque dos mortos, de onde ele, em sentido figurado, também o recebeu de volta” (Hebreus 11:39).

Estes são tempos nos quais podemos nos ver sempre cercados por crises, tempos difíceis. Se esperamos agir com fé, nós temos que demonstrar essa mesma confiança total na bondade de Deus, mostrada em ações específicas, que não perdem tempo com dúvidas, hesitações ou questões.

A fé não é a certeza de que Deus fará o que nós desejamos, mas sim a certeza de que Deus fará o que é certo, porque a sua vontade é agradável e perfeita.

Pr. José Gilabert

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