Pode ser que algumas vezes nós vejamos alguma coisa que nos faça pensar em várias outras relacionadas com a nossa própria vida. E esses pensamentos podem levar-nos a certas conclusões imprevistas.
Isto aconteceu comigo quando vi uma figura que era, ou melhor não era nem uma coisa nem outra.
A primeira reação foi de surpresa, uma supressa agradável, vista com um sorriso e até um certo ar de ironia.
Mas a realidade sempre é obstinada, dura e implacável. Aquilo que pode parecer simpático e até cheio de imaginação deixa totalmente de ser agradável quando comparado com a minha vida e as minhas atitudes.
Afinal, bem no fundo, o que é que nós somos?
Somos realmente cristãos?
Nos comportamos realmente como filhos de Deus?
Ou somos um arremedo do mundo?
Muitas perguntas às quais é difícil chegar ao cerne, não porque sejam complicadas, mas porque as conclusões são doloridas.
Parece que somos um pouco de cada coisa – nem somos do mundo, nem somos cristãos totalmente, nem agimos como filhos do Deus Eterno.
Somando tudo isso, o resultado é igual a…nada!
Essa ambiguidade destrói nossa vida espiritual, porque não nos definimos totalmente pelo mal, mas não agimos como se fossemos cristãos realmente.
Por mais difícil que seja, é precisa confrontar nossa vida com a Palavra de Deus – a única forma de definir o que é autêntico e acabar com essa ambiguidade destruidora.
Temos a possibilidade de viver como quisermos e seja mais conveniente. Esta é a liberdade que temos. Mas precisamos ser cientes que, deste jeito, nos afastamos da mão protetora do Senhor!
1 Reis 18:21
Diego Acosta / Neide Ferreira