Ter um ídolo criado pelos homens é uma coisa terrível.
Por mais que a gente fale com ele, não somos ouvidos.
Por mais que lhe peçamos alguma coisa, ele não responde.
Por mais que lhe peçamos que veja, ele não enxerga.
A pesar disso, nós continuamos confiando nesses deuses que se parecem a seres humanos, porque são criados por homens.
A idolatria é tão cega como os seres sem vida que ela venera, e tem tanta tendência à morte quanto seus objetos de adoração sem vida.
A questão da idolatria é assim:
Não leva a nada, porque está inspirada no inexistente.
Se penso nisto, até posso fazer um tipo de lista de ídolos, alguns mais próximos, outros afastados, que a pouca visão dos nossos olhos humanos procura adorar.
Me lembro que, um dia, eu tive nas mãos um objeto que “trazia sorte” para a pessoa que o levasse. Onde será que foi parar? E, pensando bem, onde está a sorte que deveria ter trazido para mim?
É assim que nós, os seres humanos, vemos o tempo passar, acreditando e deixando de acreditar em coisas sem vida, simples objetos feitos com destreza por mãos de hábeis artistas, que têm, eles mesmos, tantas dúvidas e necessidades como nós também.
E é assim o drama dos homens que nega a aceitar a existência de Deus e o Seu Poder.
Negando em compreender esta Verdade, se conformam com figuras bonitas, cuja maior propriedade é representar a beleza que as mãos de um ser humano são capazes de criar.
Um ídolo nunca vai falar com a gente, porque não pode!
Mas o Eterno responde, porque EXISTE!
Salmo 115:3-8
Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz.
Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem;
têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram.
Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam;
nem som algum sai da sua garganta.
Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e todos os que neles confiam.
Diego Acosta / Neide Ferreira