ANTES…

orar
Pessoas como eu, que sempre têm a propensão de agir impulsivamente, vivem na beirada dessa área de risco que existe ao lado do abismo.

Pode ser que esta afirmação pareça exagerada, mas é assim como agimos em muitas circunstâncias e também são grandes assim os riscos que corremos.

Na ordem natural das coisas, antes de agir, o certo seria colocar nossa questão em oração e só quando recebêssemos a resposta, agir de modo correspondente.

Outra opção é deixar diretamente de lado aquilo em que tínhamos pensado e posto boa parte dos nossos sonhos!

Esta última possibilidade é a última empregada por pessoas que agem impulsivamente, porque colocam primeiro sua própria vontade e depois a de Quem detém sua verdadeira Vontade Soberana.

Se tivesse usado essa maneira de pensar, talvez minha vida tivesse sido bastante diferente, teria tido menos tropeços, menos problemas e principalmente mais obediência ao Senhor.

Este assunto foi um dos mais difíceis de entender para mim quando fui chamado pelo nosso Deus Eterno para fazer parte de sua família.

Achei que o batismo nas águas resolvia tudo, mas parece ser evidente que o batismo é um ato de fé pública e de que aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador.

É a partir desse momento que devemos começar a andar por esse difícil caminho de colocar nossa fé em ação, principalmente no que tem a ver com a obediência.

Devemos sempre orar ANTES e nunca depois de agir!

Esta fórmula tão simples é a que se exige de nós para seremos fiéis e a que evitará que demos passos errados de desobediência.

Atos 5:29

Diego Acosta / Neide Ferreira

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AFASTAMENTO

A broker works in a bank's market room in Lisbon on February 11, 2014 during the auction of Portuguese Treasury Bills. Portugal took a big step towards shedding its bailout clothes and borrowing normally to finance its budget, with a successful 10-year bond issue today.  AFP PHOTO/ JOSE MANUEL RIBEIROJOSE MANUEL RIBEIRO/AFP/Getty Images ORIG FILE ID: 526936680
Quando li certa afirmação feita por uma pessoa que diz que é evangelista, não tive outra reação senão muita tristeza.

Essa pessoa sugeriu publicamente que, em caso de problema no casamento, era melhor se separar, porque viriam coisas melhores que a atual.

A afirmação que reproduzo não é literal, mas não é tão grave quanto o texto original, que pode gerar problemas para pessoas que são jovens na fé.

Mais uma vez, nos vemos diante de um caso onde é imprescindível reagir sem usar nenhum tipo de meias palavras.

Caso contrário, vamos acabar achando bom aquilo que é ruim!

Não resta dúvida de que a pessoa, que fez essa sugestão de se separar em caso de problemas no casamento, não conhece a Palavra de Deus ou tomou a decisão de enganar aqueles que acreditam nela.

Seja qual for o caso, isto demonstra a imensa necessidade que nós, os cristãos, temos de estudar a Bíblia.

Somente se nos aprofundarmos seriamente nos fundamentos da Palavra de Deus poderemos estar a salvo de afirmações temerárias e insensatas.

Eu assumo, pelo meu lado pessoal, a parte da responsabilidade que tenho quando decidi fazer parte da sociedade em que vivo e dos seus meios de se expressar.

Reagir com passividade diante de afirmações errôneas leva a novos erros, sem deixar de lado a seriedade que significa quando pensamos que estamos falando de coisas de Deus, e não de homens.

Cada um de nós deverá prestar contas sobre o que falou na hora certa, como disse o profeta Ezequiel quando fala do Atalaia.

O conformismo e a tolerância não são os melhores instrumentos para fazer com que a Verdade de Cristo prevaleça!

Isto deve servir de lição para nós hoje e todos os dias!

Não fujamos das nossas responsabilidades!

Josué 22:16

Diego Acosta / Neide Ferreira

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ÁRVORE

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Desde que nós, os seres humanos, podemos olhar as paisagens desde cima, pudemos constatar com facilidade como é um fluxo das águas.

Seja um rio extenso ou um riacho, podemos ver como as árvores crescem nas margens, mais abundantemente à beira de rios caudalosos.

No entanto, nos chama a atenção como podemos seguir a corrente de um riacho acompanhando a linha das árvores que estão às suas margens.

Talvez estas constatações sirvam como para demonstrar como as árvores procuram e sabem aproveitar as condições que são melhores para que possam sobreviver.

É muito difícil encontrar uma árvore com grande copa que esteja longe de uma corrente de água, o que mostra como se esforça para encontrar aquilo que é imprescindível para que possa se alimentar.

Simplesmente seguindo estes exemplos tão básicos que a natureza nos fornece, quase poderíamos escutar Jesus Cristo ensinando-os uma lição a mais.

Somente os homens que vivem por sua fé podem se diferenciar dos demais, porque vivem na confiança de que estarão a salvo das grandes tempestades da vida.

Por isso, antes de proclamar a Palavra, somos chamados a dar bons exemplos, porque um bom exemplo sempre chama a atenção, mesmo que o gesto em si seja em silêncio.

Nós, como as árvores, devemos estar sempre perto dos rios de águas vivas que emanam da Palavra de Deus, o Grande Rio da nossa vida.

Não seria possível pensar em vivermos longe desse grande Rio sem estar sujeitos a sofrer as grandes dificuldades que enfrentem aqueles que estão afastados da fonte de Vida que é a Palavra de Deus.

Aprendamos esta lição de vida!

Jeremias 17:7-8

Diego Acosta / Neide Ferreira

Foto: Federico Acosta – https://efedeaphotos.wordpress.com/

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ENFEITES

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Muitas cidades já estão cheias dos enfeites tradicionais para este mês, no qual comemoramos o Nascimento do Salvador.

E isto apesar de todas as tentativas de tentar não dar importância a tudo o que esta maravilhosa lembrança significa, transformando-a em uma festa a mais.

Os enfeites continuam disputando o lugar de mais opulento e bonito, mas pouco a pouco vão perdendo o que significavam em outros tempos.

Se nos lembramos de quando éramos crianças, será fácil chegar à conclusão de que o estamos vendo agora é muito diferente do que víamos antes.

A formalidade prevalece sobre o que realmente é verdadeiro e, com isso, tudo se transforma em um intumescimento dos sentidos até sua forma mais rudimentar – o simples consumismo.

É isto o que nós comemoramos de verdade?

Acontece com os enfeites a mesma coisa que na nossa vida?

A formalidade é mais importante do que realmente é verdadeiro?

Infelizmente, todas as respostas apontam na mesma direção: cada dia que passa, nos afastamos mais do profundo significado daquilo que Jesus Cristo significa para cada um de nós e para o mundo.

Se formos capazes de chegar a esta difícil conclusão, também deveríamos ser capazes de lutar para recuperar esse momento tão maravilhoso do Advento.

Mas como?

Evitando cair na voragem desta era e evitando que outros sejam devorados pelo sentimentalismo e, pelo que é pior ainda, pela hipocrisia.

Temos que nos lembrar e comemorar o Nascimento de Jesus!

No entanto, isto deve ser feito como uma experiência pessoa, íntima, lembrando aquela criança que nasceu como nós, mas cuja vida passou a ser exemplo para todos nós.

Tomemos cuidado com os enfeites, para que não nos impeçam ver o que é importante de verdade.

1 Juan 2:8

Diego Acosta / Neide Ferreira

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DEPRESSÃO

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Uma senhora perguntou de onde vinha essa depressão que estava acabando com a sua vida.

Nós não somos médicos nem podemos nos ufanar de grande sabedoria, mas sim, conscientes da nossa condição de filhos de Deus, estamos obrigados a responder as perguntas mais difíceis.

Podemos chegar à conclusão que chegar a um nível de tristeza extrema muitas vezes significa que chegamos a um nível extremo de preocupação… por nós mesmos.

Se, ao olharmos no espelho, o único que queremos é ver-nos refletidos nele, vai ser fácil encontrar o motivo da tristeza.

Nada do que fizermos será suficiente para nós mesmos,

Nada do que pensemos será o melhor,

Nada que recebamos nos deixará satisfeitos,

Nada do que olhemos nos deixará contentes.

Sempre assim: Nada…!

Quem olha só para si mesmo, transforma uma certa fora de egolatria em doença que, em vez de ser agressiva, se torna uma perda absoluta de interesse por qualquer coisa.

Não vai haver nada importante o suficiente para desviar nossa atenção desse objeto tão caro e tão maravilhoso que somos nós mesmos.

Quando achamos que ninguém nos considera como pensamos que deveríamos ser levados em consideração por nossas virtudes aparentemente evidentes, nos enchemos de tristeza.

Quem estão ao nosso redor são os responsáveis por não ver a importância da pessoa que têm diante deles essa suposta falta de consideração passa a ser destrutiva.

Talvez se deixássemos de olhar tanto para nós mesmos, de nos acharmos tão importantes, veríamos que existe, muito perto de nós, pessoas que precisam de ajuda. Muito mais ajuda do que nós mesmos.

Aí nossas dores deixarão de ser tão doloridas e a mão aberta que nós estendamos poderá receber um gesto de afago consolador.

Habacuque 3:17-18

Diego Acosta / Neide Ferreira

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ALTIVO

altiva
Talvez todos nós conheçamos alguma pessoa que seja altiva com outros, principalmente com aqueles que estejam sob suas ordens ou responsabilidade.

Esse exercício de altivez é muito difícil de suportar, porque não para nem um instante, pelo contrário, parece que cada dia é pior que o anterior.

As pessoas que são altivas estão sempre procurando ser as preferidas com base em sua própria satisfação e reconhecimento dos seus méritos pessoais, para poder realçar entre os outros.

Por isso, atitudes de menosprezo, piadinhas ou falação são coisas que pertencem à sua forma de agir, portanto, não deveríamos ficar impressionados com isso.

Mas o que a Palavra de Deus fala sobre os altivos?

Nosso Deus Soberano nunca estará de acordo com ninguém cujas atitudes estejam baseadas na soberbia e no orgulho, porque são formas negativas de agir para a própria pessoa e para aqueles que a rodeiam.

Uma pessoa orgulhosa ou altiva nunca será aceita pelo nosso Deus Eterno!

Eles podem até disfarçar ou dissimular sua altivez, mas se esquecem, dentro dessa obsessão, de que o Criador é quem conhece realmente o coração dos seres humanos – de cada ser humano.

Sempre que penso nestas questões, peço que Deus me ajude a guardar meu coração da altivez e da soberbia.

Se quero me aproximar cada vez mais de Jesus, como eu conseguiria fazer isso se meu coração está cheio de prepotência de quem acha que é superior aos outros e pensa que merece o melhor que há?

Não em esqueço de quem é o Advogado dos fracos, dos oprimidos e dos desprezados!

2 Samuel 22:28

Diego Acosta / Neide Ferreira

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BARULHO

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Um dos grandes problemas das aglomerações humanas é o barulho, que faz mal para a saúde e representa uma verdadeira conspiração contra o descanso.

Entretanto, existe outro tipo de barulho que me preocupa e eu acho que deveria nos preocupar ainda mais: é o barulho do atordoamento em que eu vivo e em que todos nós vivemos.

Parece que temos a necessidade de encher nossa capacidade de audição com uma estridência cada vez maior, para não ter nem um minuto de sossego.

Eu me pregunto: Por que vivo desse jeito?

Talvez deveríamos nos perguntar: Por que vivemos desse jeito?
Provavelmente a resposta não seja do gosto de todos!

Tenho a impressão de que essa busca louca pelas sensações é uma tentativa de nos atordoarmos para não ver nada que poderia nos desagradar.

Por isso, muitas vezes duvido sobre o sentido real de ir em busca do barulho fora de sentido, incluindo aquele que faz mal para o nosso organismo.

Especialistas falariam que estamos sofrendo de contaminação acústica, quando na verdade não é que sofremos pela contaminação, mas sim a procuramos.

Tentando ser sincero comigo mesmo, eu acho que a finalidade de viver desse jeito é não nos permitir-nos nenhum um único momento de silêncio.

Na maioria dos casos, silêncio é sinônimo de solidão!

Algumas vezes, aproveitar um momento de sossego pode fazer com que cheguemos a conclusões inesperadas. Uma delas é pensar quanto tempo faz que não dedicamos ao nosso Deus um minuto só para Ele.

Talvez seja por isso por que procuramos o barulho, para evitar que o Espírito nos falar como o suave sopro da brisa e ouvir aquilo que não queremos ouvir.

Lamentações 3:26

Diego Acosta / Neide Ferreira

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VALENTIA

pedro
Sempre nos lembramos injustamente de Pedro quando negou três vezes a Jesus, como o próprio Filho do Homem tinha avisado.

Mas será que foi a única coisa que Pedro fez?

É claro que não.

Em Pedro se cumpriu aquilo que Messias tinha avisado, mas depois ele se converteu em um impressionante mensageiro do Evangelho.

E tanto é assim que até os próprios judeus que lhe incriminavam viram que tinha acontecido alguma coisa com aquele homem, que não só curou um coxo, mas também movia as multidões com sua palavra.

A vida de Pedro nos deveria ensinar sobre a nossa própria visa, sobre nós mesmos, para que não recusemos a certeza de que podemos ser transformados.

Somente nosso Deus Eterno pode transformar um covarde!

Somente o Soberano pode converter um homem qualquer em um mensageiro poderoso!

Sabendo disso, muitas vezes pensei na minha própria vida e fiquei impressionado com tudo o que o Todo Poderoso fez comigo.

Um homem qualquer capaz de escrever pela Graça do Espírito.

Um homem inseguro convertido em um defensor ardente da Palavra de Deus!

Eu e todos nós estamos em tempo de dar o passo de confiança que Pedro deu para sermos transformados em homens e mulheres diferentes, de outra maneira.

Isto é o batismo representa, deixar atrás o passado, o que fomos, para dar lugar à Obra do Senhor e nos convertermos em outros homens e em outras mulheres, com a coragem que vem do Espírito.

Na hora da dúvida, não me esqueço de Pedro!

Me lembro da sua vida e isso me anima a continuar procurando melhorar. Sendo covarde, posso ser valente. Sendo uma pessoa qualquer, posso ser um Mensageiro!

Atos 4:13

Diego Acosta / Neide Ferreira

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PEDIDOS

pedir2
Ainda me lembro do dia em que uma pessoa me perguntou se eu pedia coisas para Deus.

A resposta foi que claro, como todo mundo, porque eu não acho que sou uma exceção em nada, nem nesta questão nem em nenhuma outra.

E a próxima pergunta foi: – E Deus sempre responde?

Conforme você queira entender, sim, Sempre.

E como você sabe?

Porque procuro prestar a maior atenção possível em tudo o que tem a ver com a minha fé e, especificamente, com tudo o que tem a ver com nosso Deus Eterno.

Você se sentiu frustrado alguma vez?

E quem sou eu para me sentir frustrado em relação a quem me criou? É claro que nunca me senti frustrado.

O que sim entendi é que muitas vezes pedi coisas sem pensar e isso deu lugar às respostas que acabei recebendo.

O Poderoso de Israel nunca responderá afirmativamente a coisas pouco prudentes, a coisas que, mesmo que queiramos muito, seriam ruins para nós se Ele nos desse.

A pessoa que falava comigo pensou e fez outra pergunta: – Então, onde fica a Misericórdia de Deus que nega a quem lhe está pedindo coisas?

Justamente nisso. A Misericórdia do nosso Pai está em que não nos dá o que não é bom para nós, porque isso poderia, entre outras coisas, nos afastar dEle, e isso seria a pior coisa que poderia acontecer.

E qual seria a forma de pedir, então?

Orando, procurando a Sabedoria que vem do Alto, para que os nossos desejos estejam na mesma direção que a disposição do Santo de Israel em nos responder.

Em outras palavras: não peçamos coisas que sirvam apenas para satisfazer o nosso coração, porque, lembremos, nosso coração é enganador e muito traiçoeiro!

Romanos 8:26

Diego Acosta / Neide Ferreira

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QUEM SOU EU?

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A Bíblia é fonte interminável de Sabedoria e também uma fonte interminável de mostrar, a cada um nós, nossa própria realidade.

Eu também faço parte desse número, estou surpreso e sobrepujado pela profundeza daquelas coisas que, embora sabendo, nós a ignoramos.

Neste caso, deveria dizer: as ignoro, não dou a importância que tem e, portanto, continuo agindo com uma leviandade alarmante.

Tudo o que está relacionado com o nosso Deus é categórico, definitivo. Não existe a menor possibilidade de erro ou de dúvida em tudo o que a ver com sua Divindade.

Isto serve para descrever o impacto que representou para mim ler novamente o chamado que Moisés recebeu para liberar os hebreus do Egito, quando ele disse:

Quem sou eu?

Não posso me imaginar fazendo a mesma pergunta caso me entrasse com um anjo mandado por Jeová para falar comigo pessoalmente e de forma direta.

Acho que não deixaria de fazer o que o Eterno mandasse, mas talvez por acreditar que seria capaz para fazer qualquer coisa.

E também acho que não seria a única pessoa a agir assim, com essa altivez tão humana e com essa confiança nas próprias forças.

Imagino que para Deus, sabendo como sabe o que temos no coração, deve ser muito triste ver que continuamos sendo os mesmos que os nossos antepassados, há centenas de anos.

Exceto Moisés!

Ele sim, foi tão grande em sua pequeneza, que não teve a arrogância de se sentir capaz de fazer nada:

Se não fosse o próprio Deus que estivesse ao seu lado!

Êxodo 3:11

Diego Acosta / Neide Ferreira

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