ASPIRAÇÃO

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Há algum tempo atrás, um rapaz falou que gostaria de ser um ser um homem importante do Evangelho, de tal forma que essa memória permanecesse mesmo depois de morrer.

Como ele insistia em ter essa atitude, um dia conversamos com ele para saber por que pensava assim.

– Por que você gostaria de ser importante?

– Porque então sei que fiz meu trabalho bem feito.

– Isto significa que os homens reconhecerão o que você fez?

É claro!

– Você não acha que o reconhecimento dos homens sempre será menos importante que o reconhecimento de Deus?

O rapaz levou uma surpresa com a pergunta, mas disse:

– É claro que o reconhecimento de Deus é mais importante, mas se fosse dos homens, significaria que teriam levado em consideração o que foi feito e eu seria um bom exemplo.

Todas as perguntas e respostas seguiam no mesmo sentido, até que só sobrou uma pergunta.

– Essa questão de ser importante, é o desejo do seu coração?

O rapaz ficou quieto por alguns minutos e depois respondeu:

– Sim…

Um dos anciãos disse então:

– Acho que você não está procurando servir a Deus, mas sim a importância do teu próprio nome.

O rapaz que desejava ser importante começou a chorar, porque entendeu o quão errado ele estava.

Ter uma aspiração na nossa vida de cristãos não está errado. O problema é se transformamos essa aspiração em um meio para nos destacarmos, procurando ser honrados pelos homens.

A maior aspiração é ser fiéis ao que Deus nos manda.

Romanos 12:3

Diego Acosta / Neide Ferreira

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PRAZO

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Nós, os seres humanos, tentamos com obsessão definir prazos para tudo, principalmente para o que é a origem do que nos preocupa.

Mas o é um prazo?

É o estabelecimento do término de um período de tempo específico que pode ser medido em horas, dias, meses, anos.

Existem inclusive pessoas que estabelecem esse término com base em minutos, expondo até que ponto somos capazes de preocupar-nos para por um limite à nossa ansiedade.

O incrível é que falamos de prazos com absoluta liberdade, como se fôssemos donos da nossa vida e senhores dos nossos atos.

O prazo é determinado por nós com a segurança de que pertence a nós estabelecer e cumprir ou fazer com que seja cumprido.

Entretanto, existe um ponto básico que acabamos esquecendo. Um item que desprezamos totalmente do alto da nossa soberba humana.

E é simplesmente que nos esquecemos que o Senhor é que determina o Tempo ou os Tempos!

Por isso, quando vemos que nossos prazos não se cumprem ou não estão sendo cumpridos dentro do tempo estabelecidos por nós mesmos, muitas vezes nos deparamos com duras realidades.

Esta é uma questão a ser pensada, porque dela depende como são nossas atitudes atuais e futuras.

Determinar um prazo determinado por nós sem que seja antes submetido à Vontade de Deus é agir com uma prepotência incompatível conosco, se nos chamamos seus filhos.

Pensar antes sobre o Tempo evitaria que tivéssemos que passar por duros problemas, angústias e amarguras.

O Tempo é um presente do Senhor para que nós, os seres humanos, possamos administrar melhor cada minuto da nossa vida. Sem esquecer nunca que Ele sim é Eterno.

Salmo 90:11

Diego Acosta / Neide Ferreira

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IDEALIZAR

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A Palavra de Deus tem respostas para todas as grandes perguntas dos seres humanos, inclusive aquelas que fazem com que nós idealizemos alguns homens e mulheres do passado e do presente.

Quando lemos com atenção aquilo que a Bíblia nos revela sobre alguns dos seus personagens, encontramos algumas questões muito interessantes.

Uma delas é que eles sempre são mostrados com realismo, ou seja, sem chegar a nenhum dos exageros aos quais nós, os humanos, tendemos.

Essa forma de mostrar como eles foram e como viveram deveriam fazer com que pensássemos em ser mais equilibrados no modo como reagimos.

Outra questão importante que deveríamos notar é que essas pessoas sempre tiveram fraquezas, erros, pontos fracos, por mais importantes que tenham sido para que o Plano de Deus fosse cumprido.

Em outras palavras: somos humanos e estamos muito longe de que ser aquilo que nós mesmos imaginamos que alguns foram.

A medida da perfeição está relacionada apenas com nosso Deus Eterno Ele é Perfeito – e não podemos comparar essa qualidade com a de nenhum outro ser humano, por mais virtuoso que seja.

Estes pensamentos são resultado de uma curta discussão sobre o homem através do qual foi feita a Reforma.

Não resta dúvida que Deus o usou como instrumento de uma maneira impressionante, mas também é verdade que não se pode afirmar que esse homem tenha sido perfeito.

Ele não foi perfeito. E isto deve chamar nossa atenção quando queremos “idealizar” certas pessoas e depois cair triste desilusão de ficar sabendo a verdade sobre elas.

Filipenses 3:12

Diego Acosta / Neide Ferreira

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TALENTO

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Cada talento que nós recebemos deve ser recebido com uma dádiva dada por Deus dentro do seu Amor!

É importante lembrar que dádiva é sinônimo de presente e, como tal, deve ser considerado com todo o valor que tem, ser cuidado e cultivado.

Nossa atenção deve estar voltada principalmente às dádivas de Deus quando se trata dos nossos filhos.

Poderíamos afirmar que os talentos dos nossos filhos estão sob os nossos cuidados porque faz parte da nossa obrigação cultivar esses dons, para que um dia possam ser colocados a serviço de outros.

Todas as coisas relacionadas com o Todo Poderoso têm um propósito, portanto é com esta certeza que devemos agir em relação aos dons e talentos dos nossos filhos.

Eu me lembro de um colega de escola que tinha muito talento para tocar violão. Mas seu pais, sem ter conhecimento de Deus, não cultivaram esse dom, frustrando meu colega com obrigações sem sentido.

Esse erro tem a grande possibilidade de ser repetido porque está relacionado à preocupação desmedida dos pais de encontrar uma opção de futuro através dos filhos.

Essa preocupação geralmente está vinculada à esperança de gerar dinheiro, sem pensar nas consequências que isso possa produzir.

Os talentos sempre devem estar a serviço do Senhor!

Se nós os considerarmos assim, desde este ponto de vista, poderão ser melhorados até chegar a níveis que nós não imaginamos.

Todas as coisas estão nas mãos daquele de quem é o querer e o efetuar.

Santiago 1:17

Diego Acosta / Neide Ferreira

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ZELAR

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Qual é a nossa tarefa em relação à família?

Estar sempre vigilantes quanto a tudo o que acontece com ela!

Parece que isto é uma coisa óbvia, entretanto, muitas vezes nos esquecemos da importância ter termos esse cuidado.

Não é suficiente que nos preocupemos com aquilo que aconteça com os nossos familiares no dia a dia – também é preciso usar a arma da Oração estar muito alertas.

Continuamente!

Embora pareça que nos preocuparmos e orar pelas coisas que poderiam estar acontecendo seja o mesmo, porém existe uma grande diferença entre ambos.

As preocupações fazem com que procuremos levar a carga das circunstâncias e gerar verdadeiros estados de angústia.

A Oração coloca as circunstâncias em um plano superior, onde não há lugar para emoções ou sentimentos, que geralmente são a origem da atenção aos problemas.

Se nos deixarmos dominar pelas emoções, perderemos a perspectiva daquilo que significa compreender o Poder da Oração.

A preocupação tem sua legitimidade, mas não mais do que a necessidade de orarmos constantemente para que o Poder do nosso Deus Soberano seja manifesto na vida dos nossos seres queridos.

Foi nisso que pensei quando percebi que, em vez de orar, estava me preocupando pela situação de um dos meus amados, um dos meus familiares mais queridos.

Lembrei que a preocupação nunca resolve nenhuma situação, por maior que ela seja, inclusive chegando a transformar-se em angústia.

Em compensação, a Oração pode estabelecer uma mudança em momentos difíceis, perante circunstâncias muito graves.

O Poder da Oração sempre será nossa arma para derrotar o inimigo da preocupação.

Mateus 24:43

Diego Acosta / Neide Ferreira

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OSCILAR

Pendulo

Um observador bem que poderia dizer que a vida de muitos cristãos se parece a um pêndulo que está sempre oscilando, em um movimento constante.

Esta é resultado de notar que somos capazes de passar da alegria para a tristeza e voltar para o primeiro estado com uma frequência incrível.

Por quê nós temos essa reação de movimento de um pêndulo?

Uma das respostas poderia ser por que estamos muito sujeitos às variações propostas pelo mundo. Como elas não são apenas oscilantes, mas também contraditórias, os resultados que vemos em nós não poderia ser outro.

Daí a rapidez com a que passamos do alto da euforia para a profundeza da depressão, indo e vindo em um movimento desgastante.

Outras respostas podem ser mais ou menos semelhantes, mas serão apenas alternativas para as influências às quais estamos sujeitos na nossa vida cotidiana.

O movimento como um pêndulo é uma demonstração de falta de equilíbrio!

O movimento como um pêndulo é uma demonstração da nossa falta de confiança no Senhor!

Existem poucas coisas que sejam uma revelação maior da nossa inconsequência com as questões da fé que esses movimentos oscilantes.

Se pudéssemos traduzir o movimento do pêndulo em palavras, ele significa temosfé-nãotemosfé-temosfé-nãotemosfé.

Ou seja, nossa estabilidade não depende do nível da confiança em Deus, mas sim é afetada por questões externas, diferentes do que sua Palavra nos ensina.

O ciclo de certeza-dúvida-certeza pode ter como resultado o distanciamento progressivo de tudo o que é Verdade, transformando-nos em verdadeiros marionetes do mundo e da sua maldade.

Oremos para parar o pêndulo e focar-nos com decisão em Jesus! Ele é o motivo suficiente e necessário para a nossa estabilidade!

João 6:35

Diego Acosta / Neide Ferreira

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INFIDELIDADE

 

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Quando Deus criou o homem e a mulher, eles foram considerados a joia da Criação.

Ele nos colocou acima de tudo o que tinha sido criado com a responsabilidade de ser mordomos de toda forma de vida e da própria Terra.

Deus também nos deu normas que são um mandamento para toda a raça humana. O homem e a mulher devem ser dados em casamento com a primeira missão de procriação.

Determinou ainda que essa relação deve ser indestrutível, baseada em mútuo respeito e na absoluta fidelidade.

Por isso determinou que fossemos uma só carne!

Entretanto, desde nossos antepassados até o dia de hoje, nós, os seres humanos, perseveramos em ofender ao Eterno com as nossas atitudes.

Inclusive existem pessoas que zombam dos mandamentos de Deus, pensando que quem os segue são antiquados, fora de moda e retrógrados.

Com isso, a infidelidade é fomentada e incentivada!

É interessante, portanto, que considerando estas atitudes, alguém se escandalize com um suposto mapa mundial da infidelidade.

Também nos surpreende muito que, devido ao furto de nomes, milhões de pessoas que falaram sobre sua infidelidade tenham ficada expostas, algumas delas chegando ao suicídio, diante da sua situação desesperada.

Será que alguém pensa que, sendo rebelde contra o Todo Poderoso, poderia ficar sem castigo?

A infidelidade, fomentada e elogiada, nada mais é do que a prova mais clara da degradação da sociedade que, sem normas, cai no desenfreio, buscando sua própria destruição.

Esta realidade dramática nos aponta quanto nós, que nos chamamos filhos de Deus, ainda temos para fazer!

A Verdade deve ser proclamada!

2 Coríntios 11:3

Diego Acosta / Neide Ferreira

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DESPEDIDA…

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Em ocasiões muito difíceis, como a morte de um ser querido, algumas palavras singelas de despedida tiveram o dom de resumir como nossa própria vida deveria ser.

Existem pessoas que, até depois de partir, continuam sendo generosas para com os demais. Apesar da ausência, suas atitudes simples permanecem.

“Foi para o céu com Jesus porque ela sempre foi dele, como tanto amor que sempre deu… coração de criança, como Ele gosta”, esta é frase de despedida.

Confesso que, quando li essa frase pensei: “Como seria bom que lembrassem de mim assim quando eu for embora”.

Seria bom, porque significaria que aqueles que estiveram perto de mim teriam a certeza de que iria encontrar-me com Jesus na dimensão celestial.

Esta certeza é proveniente do fato que, pela minha forma de agir, é natural que esteja com Ele!

E depois, a questão do amor…tão difícil, tão profunda, tão radical nas nossas vidas. Será que soubemos dar tanto amor para que alguém se lembre de nós pela generosidade que demonstramos?

A anciã que partiu soube distribuir amor aos seus e aos de fora, em uma medida fora do comum, portanto, servindo de exemplo para todos.

E, por último, uma coisa em que sempre penso: Como é o meu coração… duro como pedra ou como de uma criança, como Jesus nos pediu?

O da anciã era como de uma criança, bom, sem malícia, simples, generoso, profundo, solidário. Por isso tudo, a despedida da anciã foi muito especial para todos os que a conheceram.

Houve tristeza pela ausência e uma sensação de ternura pela lembrança que deixou.

Mateus 18:3

Diego Acosta / Neide Ferreira

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MENTIRA

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Estive pensando na questão da mentira e das graves consequências que ela produz, seja para aquele que mente ou para quem é alvo da mentira.

Por definição, a mentira é a manifestação do contrário daquilo que a pessoa que a formula pensa, acredita ou sabe. Ou seja, mentir não é nada mais, nada menos, do que contrariar a nossa própria essência como pessoa.

Em outras palavras: Quando minto, nego tudo aquilo que eu penso, em que acredito e também todos os meus conhecimentos.

Eu mesmo me destruo – esta é a única forma de entender o que acontece quando eu mesmo me traio mentindo.

E tem mais: Quando eu minto, não improviso. Pelo contrário, é uma premeditação que visa fazer com que a pessoa com quem estou falando possa chegar à conclusão de o que eu digo é certo, e não uma confabulação da minha mente.

É por isso que a mentira é tão brutal, porque primeiro destrói a pessoa que mente e depois propaga sua semente de maldade. Porque é impossível criar ou gerar nada de bom com base em uma mentira.

Tristemente, hoje a mentira é quem domina o mundo. Inclusive, para uma religião que tem sua origem no Oriente, ela é considerada um meio de lutar contra o inimigo, o infiel.

Esta é uma maneira de confessar que a mentira é uma ferramenta de destruição e um meio para fazer valer terceiras intenções malignas.

Por isso Jesus nos disse que somente a Verdade – Ele mesmo – fará com que sejamos livres. Muito além de qualquer discurso, muito acima de campanhas enganadoras e libertárias dos seres humanos.

Sejamos livres – deixemos a mentira!

Salmos 119:29

Diego Acosta / Neide Ferreira

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NO MEIO DO CAMINHO

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Pode ser que algumas vezes nós vejamos alguma coisa que nos faça pensar em várias outras relacionadas com a nossa própria vida. E esses pensamentos podem levar-nos a certas conclusões imprevistas.

Isto aconteceu comigo quando vi uma figura que era, ou melhor não era nem uma coisa nem outra.

A primeira reação foi de surpresa, uma supressa agradável, vista com um sorriso e até um certo ar de ironia.

Mas a realidade sempre é obstinada, dura e implacável. Aquilo que pode parecer simpático e até cheio de imaginação deixa totalmente de ser agradável quando comparado com a minha vida e as minhas atitudes.

Afinal, bem no fundo, o que é que nós somos?

Somos realmente cristãos?

Nos comportamos realmente como filhos de Deus?

Ou somos um arremedo do mundo?

Muitas perguntas às quais é difícil chegar ao cerne, não porque sejam complicadas, mas porque as conclusões são doloridas.

Parece que somos um pouco de cada coisa – nem somos do mundo, nem somos cristãos totalmente, nem agimos como filhos do Deus Eterno.

Somando tudo isso, o resultado é igual a…nada!

Essa ambiguidade destrói nossa vida espiritual, porque não nos definimos totalmente pelo mal, mas não agimos como se fossemos cristãos realmente.

Por mais difícil que seja, é precisa confrontar nossa vida com a Palavra de Deus – a única forma de definir o que é autêntico e acabar com essa ambiguidade destruidora.

Temos a possibilidade de viver como quisermos e seja mais conveniente. Esta é a liberdade que temos. Mas precisamos ser cientes que, deste jeito, nos afastamos da mão protetora do Senhor!

1 Reis 18:21

Diego Acosta / Neide Ferreira

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