NÃO TEMEREI

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Davi fez esta afirmação segura sob circunstâncias dramáticas, quando o lógico seria exatamente o contrário.

Sua primeira ação foi de temer, quando esteve à mercê dos filisteus, na cidade de Gate – deixou-se levar pelo momento que estava passando até que se produziu a reação natural de um homem de fé.

Lembrou-se de quem sua própria existência dependia, lembrou-se de quem é o Soberano sobre todas as coisas e aí, sim, recuperou o ânimo e se preparou para a adversidade.

O que fez com que David superasse seu temor?

Confiar!

Uma coisa que sempre me impressionou é a importância de confiar nos momentos de grandes dificuldades, quando nossas forças e nossa capacidade são inundadas pelos acontecimentos.

Confiar significa ultrapassar as circunstâncias e lutar contra a lógica dos pensamentos para chegar até a raiz da fé e, aí então, recuperar o ânimo perdido.

Confiar é uma atitude totalmente voluntária, é uma decisão que a mente tem de enfrentar para separar a importância do verdadeiro em relação a qualquer adversidade.

Sempre que tomei a decisão de confiar, no meu interior foi produzida uma mudança radial. Pode ser que os problemas continuassem existindo e a aflição diminuído, mas confiando, tudo se torna diferente.

NÃO existe nenhuma força humana, por maior e poderosa, que possa enfrentar o que nosso Deus Eterno estabeleceu. Não existiu e nunca existirá.

E foi nisso que Davi confiou!

Nenhum ser humano pode desfazer o que o Poderoso de Israel estabeleceu, independente da importância que tenha ou acredite que tenha.

Quanto maior for a dificuldade, maior deverá ser a confiança!

Salmos 56:11

Diego Acosta / Neide Ferreira

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CASAMENTO

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Hoje fui a um casamento em uma igreja evangélica na cidade onde eu moro e representou um verdadeiro reencontro com questões profundas da fé.

Além das questões da língua, dos costumes e até da formalidade normal da ocasião, a cerimônia foi linda pela sua simplicidade e eloquência.

Não houve nenhum apelo às emoções nem deixou de transpirar a emotividade própria do que estou acostumado a ver.

Tudo era diferente, mas profundamente inspirado pelo que Deus ditou para a união entre um homem e uma mulher, a única forma de matrimônio possível entre os seres superiores da Criação.

O mais emocionante de tudo não foi o que o pastor falou como fórmula, mas sim a mensagem voltada a cada um dos cônjuges.

O homem foi lembrado sobre o mandamento supremo de cuidar, respeitar e honrar o vaso frágil até o fim dos seus dias.

A mulher, sobre sua condição de cuidado da família, ajudando aquele que tem a responsabilidade de dirigi-la, guiá-la e ensiná-la como sacerdote do novo lar.

Juntos, a nobre missão de ser fiéis um ao outro, apoiando-se na adversidade e alegrando-se nos momentos felizes, lembrando que os laços matrimoniais devem ser indestrutíveis.

A expressão formulada para que a esposa falasse Sim foi tão profunda como para o esposo, para que toda a congregação reunida ouvisse no seu papel de testemunha, que é o reconhecimento público da aceitação do mandamento de Deus.

Posso afirmar que, para mim, foi um reencontro com o matrimônio entre um homem e uma mulher, com a essência daquilo que foi estabelecido pelo Eterno. Foi um dia de alegria, serena e cheio de sentido.

Gênesis 2:23

Diego Acosta / Neide Ferreira

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DOIS OU MAIS…

igleFalando biblicamente, a Igreja é o grupo das pessoas que seguem a Jesus. Essa é a Igreja da qual Jesus é a cabeça.

Parece ser necessário lembrar deste princípio básico, porque nesta loucura diária em que vivemos, é muito fácil cair em confusão em relação àquilo que nós chamamos de igreja.

Explicando de outra forma, poderíamos afirmar que a Igreja é o grupo de pessoas e o lugar onde essas pessoas se reúnem é a congregação.

Por isto, seria muito mais natural dizer que vamos ao culto e não à igreja, porque o prédio em si, onde nos reunimos, não é de primeira importância.

Um bom exemplo é a igreja abandonada que transformaram em um edifício residencial. Isto é negativo? Não, porque refere-se apenas ao edifício de lugar de reunião e, desde este ponto de vista, não tem relevância.

Mesmo que isto pareça ser óbvio, é importante lembrarmos que Deus sempre está onde estiverem aqueles que são Seus!

Pode ser um local espetacular ou uma construção simples de palha e barro. Os grandes locais onde os cultos são realizados são apresentados como uma oferta a Deus. Mas Ele não nos pediu isso.

Separemos um tempo para meditar sobre o assunto e, antes de reagir em relação a esta mensagem, pensemos no significado das palavras do próprio Senhor Jesus.

Os primeiros tempos da sua Igreja foram difíceis pelas perseguições. Os tempos que temos pela frente pode ser que sejam muito parecidos a isso.

Devemos preparar-nos para as adversidades e, uma das maneiras de fazer isso, é recuperando o sentido de Igreja, para saber que, independente de onde nos reunamos, o Senhor sempre estará ali conosco!

Mateus 18:20

Diego Acosta / Neide Ferreira

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TRABALHO

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Em certa ocasião, um pequeno grupo de operários conversava sobre o modo como deveriam executar os serviços que tinham sido pedidos.

Alguns falavam que deveriam se esforçar muito, outros que a coisa deveria ser feita com calma e um ou outro disse que não sabia para que tanto entusiasmo.

Um deles acabou chamando a atenção pelo silêncio, e foi perguntado sobre como se posicionava em relação ao assunto. No fim das contas, todos eram colegas de trabalho.

A pessoa que tinha sido perguntada respondeu mansamente que sempre trabalhava empregando o maior esforço possível, procurando fazer o serviço com a máxima precisão.

Um dos seus colegas disse que, com essa atitude, só estava ajudando os danos da empresa, que estavam enriquecendo à custa do seu trabalho.

A conversa, a partir daí, começou a virar discussão e todo mundo dava sua opinião. Até que alguém perguntou: – Se você trabalha com entusiasmo, o que ganha com isso, se ninguém fica sabendo o que você fez?

E ele respondeu: – Não trabalho para que ninguém me veja, mas sim para cumprir com a minha obrigação. Foi como me ensinaram e como eu aprendi.

– E o que foi que te ensinaram?

– Que devemos ser fiéis no trabalho em relação aos quem confiaram em nós. Sendo fiéis no pouco, seremos recompensados no muito.

– Mas quem recompensará você? A empresa?

– Minha recompensa não vem dos homens, mas sim de Deus.

– E por que Deus vai te recompensar?

– Porque se sou fiel no trabalho terrenal, onde ninguém está me vendo, Deus me honrará porque trabalho para Ele.

Eclesiastés 2:24

Diego Acosta / Neide Ferreira

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O BOM PROPÓSITO

buenSempre que as circunstâncias fazem com que duvidemos de Deus, estamos demonstrando que nossa forma de ler a Bíblia é pouco adequada.

Na leitura da Palavra de Deus, não há nada mais evidente do que o bom propósito do Senhor em relação ao homem desde que foi criado.

Na Criação, fomos feitos à sua imagem e semelhança, ou seja, fomos criados Santos e para o fim de sermos eternos, como Ele.

Mas o que nos separou dessa intenção tão maravilhosa?

O pecado. O pecado sempre nos afastará de Deus.

Sempre.

Separou aos nosso pais no Éden e nos separa todos os dias devido à nossa vontade incontida de pecar.

Poderíamos dizer, em nossa defesa, que lutamos contra o pecado, mas também deveríamos reconhecer que essa luta muitas vezes é inspirada mais pelo medo do que pela intensidade da nossa vontade de sermos santos.

Mesmo em tempo de dúvida, nunca duvidei do Poderoso de Israel, mas sim meditei sobre seus Propósitos, em busca de uma resposta que pudesse entender.

Quanto a isto, deveríamos refletir – e reflito – sobre o que nós acreditamos que é bom e sobre aquilo que realmente é bom.

Não deveríamos ficar parados nos nossos próprios pensamentos e sim focar naquilo que Deus nos revelou na Bíblia.

O que bom, só conseguiremos compreender se considerarmos que é diferente do que nós achamos que é bom.

Caso contrário, tudo o que estaremos fazendo é continuar com a atitude de afastar-nos do Senhor. Não só pelo pecado, mas sim por nossa pobreza de visão, porque o Propósito de BEM é aquilo que o Criado sempre tem para nós.

Jeremias 29:11

Diego Acosta / Neide Ferreira

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FALAÇÃO

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O que anda acontecendo com a gente não é normal, estamos sempre atordoados pelas palavras – as nossas e as dos outros.

Eu me lembro de que, quando era criança, minha avó era uma mulher muito esperta e rápida para se expressar. E ela falava: – Meninos, não falem tanto, um dia vão ficar enrolados nas próprias palavras!

Além disso, minha avó tinha uma capacidade incrível de juntar um assunto com outro, e era uma cascata de palavras, o dia todo, todos os dias.

O conselho de não se enrolar com as próprias palavras não valia para ela…

Em compensação, meu avô nunca fala nada, só se não tivesse outro jeito. E dizia: – Eu não estudei muito, mas tenho a sabedoria do silêncio!

Entre os dois, fui aprendendo o significado de falar muito e o que significava falar o necessário. Chamamos um de falador e o outro de… sem graça.

Mas, com o passar do tempo, comecei a dar valor à importância do silencia, de falar quando é preciso e calar diante do óbvio, e de não falar para escutar a mim mesmo.

Quem fala demais tem o risco de se enganar na mesma proporção. Quem fala o necessário, tem tempo de meditar sobre seus próprios pensamentos e depois, o que falar, serão considerados ponderados e bem pensados.

Aqueles que não estejam de acordo com estes comentários têm uma fonte de referência inegável: Quantas palavras sobram na Bíblia?

Nem uma e, podemos acrescentar, não sobre nem uma vírgula, porque foi escrita com a sobriedade da Sabedoria e com a importância de que nosso Deus Eterno atribui a tudo aquilo o que Ele expressa.

Aprendamos a ser sábios, calemos mais e falemos menos. Não deixemos que nossas palavras nos atordoem e seremos de auxílio para os que nos ouvem.

Provérbios 10:13

Diego Acosta / Neide Ferreira

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CERTEZA

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Certeza é uma palavra que a gente quase não usa, mas que tem um significado todo especial quando lemos a Palavra de Deus com atenção.

No Livro que descreve o que os discípulos fizeram depois de receber o Espírito Santo, é relembrado os tempos em que José se tornou um homem de grande relevância na corte de Faraó.

Dentro desse relato há um versículo que deveria ser um verdadeiro estímulo para a nossa vida de cristãos, porque nos confirma que todas as promessas se cumprirão.

Inclusive aquelas que na ocasião em que foram dadas, poderiam parecer incompreensíveis por causa das nossas circunstâncias.

Quem diria que Abraão poderia se tornar pai de uma grande nação, se os que chegaram ao Egito eram pouco mais de setenta pessoas?

Estas são as dúvidas que nós, os humanos, temos vendo desde a pequena perspectiva da nossa capacidade!

Não pensamos que nosso Deus Soberano controla não só os tempos, porque foram criados por Ele, mas também os acontecimentos, porque estão previstos por Ele.

Quando duvidarmos, busquemos a CERTEZA na Palavra que o Senhor nos deixou!

Se não temos capacidade para decidir, devemos ter pelo menos a sabedoria de entender que Quem decide tem tudo sob controle.

Os 70 hebreus que entraram no Egito começaram a se multiplicar, para que a promessa feita para aquele homem, que tinha nascido em Ur, pudesse ser mais que possível.

Não aceitemos nunca os argumentos da nossa mente em relação ao cumprimento das promessas do nosso Deus Eterno.

Aceitemos o grande argumento da fé!

Atos 7:17

Diego Acosta / Neide Ferreira

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LIMPO

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Todas as decisões tomadas por Deus servem de exemplo para os homens na sua época e para os das próximas gerações que formam a história da Humanidade.

Uma dessas decisões foi a de que Arão e seus filhos fossem os sacerdotes do Templo, estabelecendo também uma série de normas que impressionam pelos detalhes.

Isto mostra uma vez mais que Jeová é um Deus de Ordem – não faz nada que não seja perfeito, justamente porque Ele é o único Perfeito.

E é precisamente falando de perfeição que nosso Deus Eterno se detém em todos os detalhes relativos aos aspectos que têm a ver com os sacerdotes, o que revela a importância daqueles que seriam os responsáveis pela vida espiritual de Israel.

Um dos detalhes surpreendentes é que, antes da cerimônia de consagração dos sacerdotes, eles deveriam ser lavados com água.

O zelo do Todo Poderoso nos ensina sobre a limpeza, aquela que devemos ter tanto no corpo quanto no espírito.

Ser lavado com água representa deixar que todas as impurezas escorram para nossos pés, para que possamos apresentar-nos limpos perante o Criador.

Devemos ter muito cuidado com a questão da limpeza, porque ela é inerente à Santidade do Senhor, e nossos atos devem corresponder a essa necessidade de estar limpos.

Busquemos todos os dias a limpeza corpora, a da nossa mente, para não ter ideias más, a do nosso coração, para não ter maus sentimentos, e a do nosso espírito, para que realmente seja um Templo.

Êxodo 29:4

Diego Acosta / Neide Ferreira

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DAR GRAÇAS…

 

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Meu pai nos ensinou em casa, ao meu irmão e a mim, a agradecer por tudo e sempre levou isto muito a sério. Minha mãe era quem colocava essa orientação do meu pai em prática.

O que mais me chamava a atenção era o cuidado que o meu pai tinha para que nós nos mostrássemos agradecidos principalmente em relação a pessoas que, em nossa opinião, tinham menos do que nós.

Ele dizia: – Devemos agradecer a quem é generoso com você sem ter nada, porque quem tem sempre dá do que está sobrando.

Eu acho que o meu pai nem tinha pensado se Deus existia ou não, mas era um homem que tinha princípios profundos em determinadas questões.

Hoje que já sou avô, fico contente de ver que as minhas netas foram ensinadas do mesmo jeito sobre essa questão e com o mesmo cuidado com que eu também aprendi.

A única coisa é que agora sei muito bem a Quem devo agradecer, porque devo tudo a Ele, o que meu pai me ensinou e também a atitude da minha filha e do seu marido.

Além de agradecer por tudo, lembro a lição do meu pai quando dizia que tínhamos que agradecer principalmente aos pobres.

Somente uma pessoa pobre sabe o que significa dar alguma coisa, simplesmente porque dá do que precisa para ela mesma viver.

Por isso, devemos agradecer ao Eterno, que nos deu um coração de carne, e não de pedra, para reconhecer quem realmente faz o bem.

O que meu pai ensinou não caiu em terreno infértil – graças ao nosso Deus todo Poderoso, caiu em um coração disposto.

Vamos dar graças por tudo – ao Senhor!

Marcos 12:43-45

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O CORDEIRO

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Todas as palavras que Jesus pronunciou durante seu Ministério na Terra estão cheias de significado profundo.

E principalmente pensando a quem estavam dirigidas, aqueles que faziam parte de Israel e, portanto, conheciam a Torá e o Antigo Testamento em sua totalidade.

Portanto, é de enorme importância quando lemos que João o reconheceu como sendo “O Cordeiro de Deus”.

Para os judeus, o cordeiro representava o animal sacrificado na Páscoa, antes de saírem da escravidão no Egito.

Também lembrava a profecia de Isaías e de que logo seria cumprida: o profeta tinha anunciado o sacrifício de um Cordeiro.

O cordeiro era o animal sacrificado pelos hebreus diariamente, desde os tempos da saída do Egito, para a expiação da culpa.

Além disso, o cordeiro humilde e manso era totalmente comum entre os homens naquela época, por isso, não tinha por ele mesmo, nenhum valor especial.

Jesus, assumindo o significado da oferenda de expiação e do valor profético desta, foi chamado Cordeiro de Deus.

Representava o supremo e último sacrifício que seria feito a Deus pelos pecados de todos os homens, e que seriam perdoados por Ele para sempre.

Façamos hoje uma pausa para lembrar-nos do Cordeiro, para que não seja uma simples leitura rápida, antes de fazer outras coisas que achamos que são mais importantes.

Lembremo-nos do que Jesus anunciou e depois cumpriu, porque nisso está fundamentado o maravilhoso e gratuito dom da nossa Salvação.

O Perdão dos nossos pecados!

João 1:29

Diego Acosta / Neide Ferreira

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