PRÁTICAS

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Em que os seguidores de Jesus são diferentes de quem está no mundo?

Poderíamos responder com rapidez que somo diferentes em tudo, porque somos pessoas que nascemos de novo.

Isto é o que nós declaramos com certeza, convencidos de que o que estamos falando está certo. Outra bem diferente é que corresponda à realidade.

Esta forma de ver as coisas me veio à mente quando vi que estava agindo em certa situação de um modo totalmente do que deveria de feito.

E me perguntei: Será que Jesus teria feito o mesmo?

A dura resposta que encontrei foi negativa, muito negativa. O que estaria acontecendo comigo para desviar-me tanto do que Jesus ensinou?

Comecei a lembrar com paciência de cada ato que poderiam ter feito com que as minhas atitudes fossem exemplares ou não.

E lembrei-me também que uma pessoa falou que a nossa responsabilidade é tão grande, que deveríamos pensar que, às vezes, somos a única referência de Jesus para determinadas pessoas.

Talvez uma pessoa possa pensar em mudar de vida só por ver nossa atitude. Ou, ao contrário, se uma pessoa vir o que é corriqueiro, que qualquer um faz, não terá visto o espelho do Messias.

É triste, mas é verdade. Nossa militância como filhos de Deus deveria ser contínua, permanente. Porque nós não sabemos quem nos está vendo e qual é sua intenção.

Por isso, deixemos as más práticas, aquelas que podem identificar-nos com o mundo e vamos assumir nossa atitude de pessoas novas pela maravilhosa Obra de Jesus.

Judas 21

Diego Acosta / Neide Ferreira

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COERÊNCIA

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O Ministério de Jesus como um todo é um grande exemplo de Coerência!

Do primeiro até o último dia, Ele foi consequente em tudo aquilo que fez e falou, para que nós, os seres humanos, tivéssemos em Ele uma referência exemplar.

Este é justamente um dos principais problemas que nós, que nos chamamos filhos de Deus, temos que enfrentar nestes tempos tão difíceis nos quais vivemos.

Um dos casos específicos para que demonstremos nossa coerência é nossa atitude em relação a Israel!

Se eu assumo, se nós assumimos, e nos declaramos coerdeiros de todas as promessas de Jeová para seu Povo, também devemos assumir as responsabilidades originadas por essas bênçãos.

Muitas vezes nós especulamos sobre nossas atitudes em público em relação a Israel, tentando manter o que poderíamos chamar de “imagem pessoal”.

Não é minha intenção criticar ninguém, porque cada um é responsável pelos seus próprios atos, e cada um de nós terá que responder por eles.

Mas sim tenho a intenção de chamar a atenção para as atitudes de determinadas pessoas que, sendo líderes suas comunidades, estão sempre ponderando quando é adequado ou não tomar postura frente ao que relacionado a Israel.

É triste e lamentável ver quem dá preferência à sua comodidade pessoal em relação ao que deveria ser uma clara identificação com o Povo de Deus.

É correto pensar sobre os atos de Israel e ter a presença de espírito para não apoiar a ninguém naquilo que fazem de errado, seja no campo pessoal ou no coletivo.

Assim nos ensina a Bíblia!

Entretanto, medir cada expressão, avaliar cada pronunciamento, esconder-se sob o manto da hipocrisia de não querer parecer pró-judeus inclui a negação do Ministério de Jesus.

O Filho do Homem chamou as coisas pelo seu nome e nunca se distanciou do mandado do Pai.

II Pedro 2:8-9

Diego Acosta / Neide Ferreira

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PERIGO

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A Palavra de Deus sempre nos ensina o que é melhor para cada um de nós.

Pensando nisto, me lembro daquela ocasião em que Eva se encontra com a serpente, que não é outro senão o próprio Satanás.

O que a Palavra nos ensina está relacionada com a solidão de Eva, mãe de todos os viventes, como está escrito em Gênesis 3:20.

Eva está sozinha!

Sua solidão converte-se em um elo frágil da corrente que tinha com Adão, o primeiro homem.
E Satanás aproveita-se dessa ocasião com astúcia, agindo em forma de serpente para atacar a primeira vítima humana da sua maldade.

Posso até imaginar esse momento: Eva longe de Adão, passeia distraída, olhando e admirando a grandiosidade do Éden, o lugar que Deus preparou para que eles vivessem.

A serpente aparece, mas como duvidar de uma das criações do Grande Criador?

É muito difícil de fazer isso e também muito difícil de compreender. Eva estava sozinha, enfrentando uma situação desconhecida e, sem saber, cara a cara com nada mais nada menos o inimigo de Deus e, portanto, nosso inimigo.

Essa solidão em que Eva se encontrava, em uma situação tão delicada, tão frágil e tão propensa às tentações, é a que faz pensar na profundeza do que nos ensina a Bíblia.

Precisamos reunir-nos, congregar-nos, porque na comunhão com os irmãos somos mais fortes frente aos ataques do inimigo, que sempre ou quase sempre usa as tentações para atacar-nos.

A solidão da Eva se parece muitas vezes com a nossa!

Congreguemo-nos para poder enfrentar nosso inimigo!

Gênesis 3:1

Diego Acosta / Neide Ferreira

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TRAIDOR?

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Sem nenhum motivo aparente, me veio à lembrança Judas Iscariotes, o traidor mais conhecido pelos homens.

Quando falei aparente, é porque no fundo sei que o Espírito nos desperta para pensar sobre certos assuntos.

Não sobre qualquer assunto, mas sim sobre um que é muito importante – A tradição representa uma das atitudes mais desdenháveis que nós, os seres humanos, somos capazes de cometer.

A definição de traição é: falta cometida por violar a fidelidade ou lealdade a ser mantida ou preservada.

Quanto traio alguém, violo a fidelidade que lhe devo a essa pessoa. Poderíamos pensar, com isto, que essa fidelidade é uma coisa que a outra pessoa espera que eu tenha para com ela.

E se estivesse enganada, porque eu nunca tive essa atitude de ser fiel? Do mesmo modo, seria uma falta, porque deveria ter esclarecido desde o começo: Eu não sou fiel, eu não posso ser fiel a você.

Esta situação está intimamente ligada à lealdade, que é outra coisa que uma pessoa poderia esperar de mim.

E Judas?

Ele violou a fidelidade e a lealdade que devia a Jesus. E também em relação aos discípulos com os quais esteve durante muitos meses ao lado do Messias.

Quando ele se converteu em traidor?

Quando deixou de ser fiel e de ser leal!

Esta questão tão inquietante que o Espírito Santo despertou no meu interior é muito perturbadora porque nos confronta com a nossa realidade pessoal.

Eu já traí a Jesus?

Em princípio, não. Pois a resposta está errada!

Traí a Jesus sempre que não fui fiel ou leal com o próximo. O pior das nossas faltas em relação a outras pessoas é que não só estamos faltando com elas, mas estando transgredindo para com Deus.

Habacuque 2:5

Diego Acosta / Neide Ferreira

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APASCENTAR

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A questão de servir ou de ser servido é tão velha quanto a Humanidade.

Existem pessoas cujo coração está disposto a servir ao próximo. Mas também existem aqueles que, no fundo do seu coração, têm a disposição de ser servidor pelo próximo.

Uma questão que sempre existiu e continua em vigor nos dias de hoje!

Jeová adverte que Ele será aquele que APASCENTARÁ suas ovelhas, diferente dos pastores que se preocupam pelas suas próprias necessidades.

A tradução da Bíblia para o português realça ainda mais essa decisão do nosso Deus Eterno: Eu pessoalmente pastorearei o meu rebanho.

E acrescenta: E os farei repousar em pastos exuberantes!

O Senhor não está falando apenas de cuidar, mas também de prover, de providenciar tudo aquilo que seu rebanho precisa.

Em relação a esta Palavra de Deus, sempre pensei sobre a maneira tão despreocupada com que vivemos, nós, que fomos chamados para servir.

Esquecemos de um ponto fundamental: de ter temor!

Eu vivo e nós vivemos como se nunca fosse chegar essa ocasião, que ultrapassa nossa momentânea imaginação, de prestar contas ao Deus Supremo no dia do juízo.

Jeová nos indica o verdadeiro sentido de servir: APASCENTAR!

Isto significa renunciar nossas preferências pessoais e dedicar-nos plenamente a cuidar do rebanho que Deus colocou nas nossas mãos.

Essa responsabilidade é nossa, não pode ser transferida para outros, e está repleta de Amor e de Misericórdia, de domínio próprio e de fogo interior, para não desistir na hora da luta nem nos rendermos diante de ataques.

Cuidar do rebanho de Jeová é uma honra suprema que deve ser cumprida com as nossas atitudes.

E será reclamado das nossas mãos!

Ezequiel 34:15-16

Diego Acosta / Neide Ferreira

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TESTEMUNHOS

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Uma pessoa comentava outro dia que uma das poucas coisas que não gostava na igreja era quando alguém dava testemunho.

Em sua opinião, os testemunhos sempre eram parecidos, como se nunca tivesse novidades.

Confesso que minha primeira reação foi dar uma resposta áspera, mas pela Graça do Espírito, pude reagir e estabelecer um diálogo com essa pessoa.

– Acho que você deveria pensar bem no que falou, porque a finalidade dos testemunhos é que os membros possam saber e compreender como Deus opera.

– Sim, sim, mas é como eu falei. Quase sempre repetem a mesma história, por exemplo, que aceitou a Jesus, que Ele transformou sua vida e que agora é uma nova criatura.

– Mas e como você reage sempre que escuta um testemunho assim? Você acha que é pouco importante que uma pessoa tenha sido salva?

– Bom, é verdade que isso me deixa um pouco indiferente, porque afinal todos nós sabemos que Jesus continua operando, e alguns acabam se cansando de ouvir.

– Talvez o que aconteça é de estar cansado de que a salvação, que você recebeu, não produza gratidão no seu interior quando são outras pessoas que a recebem?

Como sempre acontece nesse tipo de conversa, elas são interrompidas quando vão se tornando mais sérias. E isto é realmente uma pena!

É muito importante ouvir testemunhos de pessoas que estão agradecidas ao Senhor pelo que Ele faz por nós.

Nesses momentos, o Espírito Santo opera renovando nossa fé, os alicerces da obra de Jesus Cristo nas nossas vidas.

Sejamos agradecidos por cada testemunho – eles são a prova de que nosso Deus Eterno continua chamando aos seus escolhidos!

Atos 1:8

Diego Acosta / Neide Ferreira

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ASSOLAÇÃO

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Deus sempre teve um cuidado especial para com seu Povo, de forma que não fosse oprimido por ninguém nem que cometessem atos de injustiça contra ele.

E advertiu especificamente que nenhum governante tivesse atitudes de maldade em relação àqueles que estão sob sua proteção.

Ou seja, o Eterno não admite os roubos ou saqueios de parte de governantes, sejam os do passado, do presente ou do futuro.

Esta atitude de parte de Deus ficou claramente definida nas advertências para que os Príncipes de Israel mudassem sua forma-a de agir.

Além disso, exigiu que fizessem juízo com justiça, estabelecendo este princípio com uma norma para que aqueles que são governados pelos seus regentes pudessem receber justiça com equidade.

É impressionante ver como estes avisos que nosso Deus Eterno transmitiu através dos seus servos há aproximadamente 2.600 anos continuem sendo totalmente atuais e vigentes.

E igualmente é incrível ver como, apesar dessas duras afirmações que permanecem de pé através dos tempos, não representem nada para muitas pessoas.

A cegueira espiritual faz muitas vezes com que a sociedade negue a Deus, ignore o que foi estabelecido por Ele, mesmo que seja um benefício para as pessoas que formem parte dela.

Essa cegueira se impõe inclusive sobre aquilo que é adequado para a própria pessoa, transformando-se em uma dura prova da tendência da nossa natureza para a rebeldia.

Todos nós deveríamos ser conscientes desta realidade. O Senhor não admite as más atitudes dos governantes em relação aos seus governados, entre elas a assolação!

Aqueles que pensam que tem a liberdade para agir impunemente também estão sujeitos ao Juízo final justamente porque seu poder não passa de temporário.

Ezequiel 45:9

Diego Acosta / Neide Ferreira

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CASACO

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Viver confiando em Deus é uma forma de exercitar a fé continuamente.

Me lembro de um irmão na fé, que também é um
grande amigo, que sentiu falta de um bom casaco
quando passou seu primeiro inverno na Europa.

Conforme os dias passavam, essa necessidade se
tornava cada vez maior e em quase desespero.

O pior da questão é que meu amigo não tinha dinheiro
para comprar nada que fosse adequado para as
temperaturas tão baixas.

Enquanto nós nos preocupávamos, ele sorria, dizendo:
– O Senhor sempre me deu o que eu preciso,
portanto, espero, com um pouco de frio, mas com
confiança.

Uma noite foi chamado para atender uma família
cujo pai tinha falecido. Logo, meu amigo foi fazer a
visita que tinham pedido.

Quando voltou, vestia um casaco de ótima
qualidade. Ele, de novo sorrindo, comentou:
– Olha só como Deus é bom: me mandou levar sua
Palavra para quem precisava e a família me deu o
que eu necessitava.

Sempre que me lembro desta história singela, meu
coração fica repleto de alegria, porque sei que hoje
a minha vida está cheia de confiança no nosso Deus
Eterno.

Ele, antes que ninguém, sabe o que eu preciso e,
como maravilhoso Provedor que é, me dará quando
alguma seja realmente imprescindível para mim.

A história do casaco não é um acaso ou
insignificante, mas sim demonstra como o Todo Poderoso pode agir da forma que menos esperamos para nos dar aquilo que necessitamos.

No momento justo – nem antes, nem depois!

Por isso, não precisamos ficar preocupados com as
nossas necessidades e sim focar nosso trabalho
naqueles que necessitam o fundamental: a Verdade
de Jesus!!

 

Provérbios 15:6

Diego Acosta / Neide Ferreira

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DESPREZO

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Existem poucas atitudes que nos doam mais do que o desprezo.

Mesmo sabendo disso, não deixamos de desprezar aquelas pessoas que acreditamos que não merecem que lhes demos o melhor de nós.

Por outro lado, outras pessoas fazem o mesmo conosco, o que aumenta cada vez mais esse círculo vicioso.

O que dá origem ao desprezo?

Se a definição de desprezo é agir com desdém com o próximo, nós podemos chegar à conclusão de que é uma maneira de nos sentirmos superiores.

Portanto, quando nós fazemos uma desfeita com outra pessoa, estamos demonstrando que somos claramente superiores, por isso nosso comportamento reproduz tanta agressividade.

Eu me lembro que, há alguns anos, uma pessoa me falou com amargura que fazia anos que eu a desprezava.

Fiquei sem saber o que dizer e vi tanto sofrimento no seu olhar, mais ainda do que em suas palavras, que a minha atitude sem justificativa também me doeu.

Inspirado no Amor que recebi de Jesus quando o aceitei como meu Salvador, pude anos depois pedir perdão por ter agido tão mal.

Essa atitude de desprezar a outros é um erro grave. Se lermos a Palavra de Deus, veremos que somos ensinados a amar ao próximo – e até mesmo ao nosso inimigo.

É bom meditar sobre este assunto, procurando saber o motivo por que desprezamos, por que somos arrogantes e por que nos sentimos superiores.

Possivelmente, nenhuma resposta que encontremos seja agradável para nós, porque talvez o desprezo seja uma forma de ocultar o quanto nos sentimos insignificantes ou nos envergonhemos de sermos como somos.

Amar é exatamente o oposto ao desprezo! Perdoar-nos, amar ao próximo – e perdoar.

Peçamos perdão por desprezar a outros e perdoemos aos que nos desprezem!

Provérbios 14:21

Diego Acosta / Neide Ferreira

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