Sempre é uma fonte de surpresas ler as afirmações de Salomão, o sábio rei que escreveu o libro de Eclesiastes.
Mas vamos observar aquela que fala das obras de Deus e da sua extensão, tão grande que é incompreensível aos olhos dos homens.
Mesmo o sábio, que afirma que a conhece, não tem menor possibilidade de abranger a complexidade e a grandeza daquilo que o Criador fez.
Talvez algumas pessoas, principalmente aquelas críticas, possam ficar surpreendidas com esta afirmação, pensando que isto já não tenha nada a ver com o que tem acontecido hoje em dia, com o progresso da ciência.
As pessoas gostam de especular e de falar coisas que parecem que são novidade, porém, se nós as analisarmos detalhadamente, veremos que são tentativas e intenções de querer explicar aquilo que o homem não tem capacidade para entender.
Salomão fala que o sábio conhece a obra de Deus, mas não consegue discerni-la – desde que o sábio aceite a existência de um Criador.
Quando o sábio nega que tudo o que existe, e a ordem incrivelmente prodigiosa em que está presente, se deve ao Criador, o sábio nega a si mesmo a possibilidade de compreender o que é evidente.
Pensar sobre isto pode ser muito para nos, os cristãos, quando discutimos questões que estão claramente muito além da nossa capacidade de entendimento.
Talvez se o sábio, e nós mesmos, que não somos sábios, assumíssemos uma atitude de humildade, talvez todos poderíamos nos aproximar da grandeza da obra de Deus.
Aproximar-nos para reverenciar e para agradecer poder ter visto uma pequena parte do tudo.
Eclesiastes 8:16-17
Diego Acosta / Neide Ferreira