SARÇA

Zarza
Com certeza, todos nós sabemos que Jeová falou com Moisés por meio de uma sarça que ardia com fogo que não se consumia.

Essa visão impressionante serve para nos alertar sobre as maneiras que Deus pode usar para se comunicar conosco, individualmente.

Talvez alguém possa se perguntar: Como Deus vai falar comigo por meio de uma sarça, se nunca vi uma e provavelmente nunca vou ver?

Esperar que nosso Deus Soberano fale por meio de uma sarça é uma maneira de limitar sua Onipotência.

Também é uma forma de limitar sua infinita criatividade. Que nós sejamos capazes de estar sempre repetindo as mesmas coisas ou incapazes de criar muitas coisas, não deve fazer com que pensemos que Deus tem limites.

Se pensarmos bem neste assunto, veremos logo que isto é mais comum do que pensamos.
Todos os dias estamos limitando nosso Deus Eterno, porque o vemos com nossos próprios limites, esquecendo que Ele é o Criador de todas as coisas. Inclusive de nós mesmos como espécie.

Quando me lembro de todas as vezes que pensei coisas parecidas com estas, sinto vergonha da minha própria imaginação!

É verdade que Deus nunca me falou por meio de uma sarça ardente, mas também é totalmente verdade que teve a Grandeza de falar comigo, pequenino que sou.

Se esperamos que Ele fale conosco, não devemos limitá-lo com as modestas estacas da nossa mente. Se esperamos que Ele nos responda, no devemos cair na armadilha da nossa néscia capacidade de criação.

Deus sempre nos falará, apesar das nossas dúvidas!

Êxodo 3:4

Diego Acosta / Neide Ferreira

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FABRICAR

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Nós os homens somos muito capazes de fabricar muitas coisas, umas mais úteis que outras e umas mais perigosas que outras.

Mas de tudo aquilo que nós, os seres humanos, somos capazes de fabricar, nada tem mais significado do que fazer ídolos para si mesmo ou para outros.

A Palabra de Deus nos fala dos ídolos feitos de ouro e prata, ou seja, feitos de metal precioso e que, portanto, são valiosos materialmente.

Nós empregamos esforços e talento para dar valor a uma coisas criada por nós mesmos, e esse valor é tão alto que somos capazes de adorá-lo.

Seria possível alguma coisa mais absurda?

Eu fabrico meu ídolo e depois o adoro!

Talvez esta seja uma das formas mais altas de falta de raciocínio com a que nós, os humanos nos comportamos, tentando que certa coisa, que nós mesmos criamos, ocupe um lugar importante na nossa vida.

Meus ídolos podem ser pessoas, objetos, amuletos ou coisas parecidas, mas nenhuma delas tem, na verdade, o valor que eu atribuo.

As pessoas nos enganam, os objetos quebram ou nós os perdemos, e os amuletos, veremos mais cedo ou mais tarde o quão inútil são.

Posso me ajoelhar diante de uma obra humana?

Que não vai me ver, nem ouvir e, claro, não verá a situação em que estou em relação a ela. É simplesmente uma criação, de boa qualidade ou não, mas sempre sem vida.

Oremos para lutar contra nossa própria mente, oremos para que a idolatria nunca substitua nossa necessidade de nos aproximarmos ao que é Verdadeiro.

A Aquele que não vemos, mas que é real, que nos verá, ouvirá, o que somente Ele pode fazer: Deus!

Salmos 135:15-18

Diego Acosta / Neide Ferreira

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ELOQUÊNCIA

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Quando era jovem, tive a chance de trabalhar com pessoas muito mais velhas do que eu.
Dois deles tinham o apelido carinhoso de “papo de ouro”, porque sabiam se expressar maravilhosamente bem. Eram verdadeiros oradores natos.

Sem saber e pela Graça de Deus, aprendi muito com eles, porque não só gostava de ouvi-los falar, mas também aprendia com entusiasmo.

Um dia, aconteceu um problema muito chato com um dos colegas mais simples da nossa redação e um desses “papos de ouro” teve um gesto de solidariedade que todos acharam emocionante.

Alguns meses depois, comentei a boa impressão que essa atitude solidária tinha causado. Ele respondeu: – Espero que você se lembre mais disso do que pelo meu jeito de falar, já viu.

Agora mais de 50 anos depois, já não me lembro dos nomes, mas sim de tudo o que aconteceu.
E isto me faz pensar quando de decido a agir como filho de Deus, mas sim como uma pessoa do mundo.

Por muito espetaculares que sejam nossas palavras, o que realmente fica são nossos atos – os que foram bons e os maus.

O maior exemplo de Amor da história da Humanidade não foi contado com palavras, mas sim com o sofrimento na Cruz!

Esta é a sua grandiosa Eloquência, porque nossa falta de capacidade para descrevê-lo é outra prova daquilo que ele realmente significa!

Sempre que devo assumir uma atitude, me lembro do meu colega, como um exemplo humano. Mas tenho muito mais diante de mim o gesto exemplar de Jesus de morrer por mim!

João 13:34

Diego Acosta / Neide Ferreira

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REGAR

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Há alguns dias, estive contando para um amigo o que me aconteceu enquanto regava as flores no terraço da minha casa.

Tive que ir e voltar três ou quatro vezes para buscar água e, em uma dessas vezes, fui surpreendido pelo cheiro delicioso de terra molhada que emanava.

Além disso, fiquei contente de ver essas plantas tão simples que enfeitam o jardim e crescem animadas conforme nós a cuidamos e regamos.

Meu amigo ouviu o que estava contando, me olhou um pouco estranho e disse: “E você acha isso interessante? Não é para ofender, mas como você pode dar importância a uma coisa tão comum?

Não me senti ofendido, fiz um gesto de ter escutado, e não estiquei o assunto, dando o diálogo por terminado.

Terminou mesmo, mas não o que pensava sobre o que tinha acontecido. Faltou falar ao amigo que tinha dado graças a Deus por poder ter visto e compreendido o que tinha acontecido.

Será que perdemos a capacidade de valorizar as pequenas coisas?

Pensando em meu amigo e na forma como estranhou o que eu tinha contado, confesso que fiquei triste, porque no duro mundo em que vive, estas coisas não são vistas como bonitas, e sim como um sintoma de fraqueza que ninguém pode se permitir.

Apesar disso, tenho certeza de que as coisas de Deus são assim, simples e diretas, sem grandes complicações, exceto aquelas que nós mesmos criamos.

Se sou seu filho, devo comportar-me assim, servindo em coisas tão simples como regar uma planta e recebendo essa recompensa, que é passageira, de ver flores e o perfume delicioso de terra molhada.

Isaías 40:8

Diego Acosta / Neide Ferreira

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O JUÍZO QUE SE APROXIMA

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Da perspectiva que nós, os humanos, temos dos tempos, saber que algum dia seremos submetidos ao Juízo de Deus parece que é uma coisa muito longe.

Para certas pessoas, se observamos o que fazem, esta é uma situação que não consideram real ou próxima, tendo em vista sua falta de temor.

No entanto, a verdade é que a Bíblia nos ensina sobre isto, para que nosso comportamento seja agradável a Deus.

É importante entender que agradar ao Poderoso de Israel não é a mesma ciosa que agradar aos homens, porque estamos falando da Eternidade e de coisas que um dia vão acabar.

Sendo assim, já pensei muitas vezes como será que Deus vê a minha vida…

Com certeza, com Justiça, essa Justiça que não é a dos homens, tão falha como os próprios seres humanos.

Esta é outra forma de Justiça, uma que é praticamente desconhecida para nós, porque se baseia em princípios muitas vezes esquecidos ou que gostaríamos de esquecer.

Minha vida sempre foi uma transição de grandes erros para grandes faltas e de pequenos erros para pequenas faltas, mas sempre afastado daquilo que o Senhor estabeleceu.

Pensando nos erros que nos afastam dEle, lembro-me de líderes que, sabendo isto, continuam executando obras de maldade.

O temor que sinto perante nosso Deus Eterno age como um freio na minha vida em relação aos conceitos humanos. Não sou nem me considero perfeito, só penso continuamente que um dia me chamarão para o Juízo.

E esse dia está muito mais perto do que eu mesmo posso imaginar. Por isso, clamo por ajuda para poder ser melhor!

Eclesiastes 9:1

Diego Acosta / Neide Ferreira

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PROCURAR

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Uma coisa que sempre me impressionou foi ver pessoas procurando alguma coisa ansiosamente!

Seja com ou sem instrumentos, mas sempre em busca de alguma coisa com uma atitude de necessidade urgente!

Também vejo que as pessoas estão procurando com desespero alguma coisa – mas que nem elas mesmas sabem o que é.

Ou seja, procuram alguma coisa que consideram vital, mas que não sabem direito o que é.

Se pelos menos aquele que busca soubesse o que está procurando, sem dúvida que seus objetivos seriam mais claros. Mas sem saber, não só é difícil encontrar senão que também é uma frustração.

Esse interesse em procurar algo me faz lembrar dos meus tempos antes de conhecer a Jesus. Eu também era dessas pessoas que procuravam alguma coisa sem saber muito bem o que buscava!

Era uma mistura de esperança e desesperança, de alegria e de tristeza, de interesse e de desinteresse. Foram anos e anos de busca infrutífera!

Entretanto, procurando aprendi uma lição importante: O que estava procurando não era uma coisa que precisava desesperadamente para minha vida material.

Era alguma coisa que precisava no meu interior…mesmo sabendo que, em toda a minha vida, sempre me sentia cuidado por alguém Superior, que não sabia quem era.

Quando entendi o sentido do que procurava, entendi o que precisava e a Quem devia buscar. Mas, como sempre, foi Ele que me chamou e levou para perto de Ele.

Por isso, quando vejo que alguém está procurando alguma coisa em sua vida, procuro ajudá-lo. Sem prestar atenção aos seus métodos ou forma de buscar.

Simplesmente procuro fazer com que encontre aquele a quem estava buscando: Ao Senhor!

Deuteronômio 4:29

Diego Acosta / Neide Ferreira

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ENSINAR

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Certa pastora negou-se categoricamente a orar por um dos seus recentes discípulos, quando ele pediu.

Ainda me lembro da expressão desse rapaz que não conseguia entender como sua orientadora espiritual podia não orar por ele, e por isso reclamou:

– Não consigo entender como a senhora não quer fazer uma coisa que sempre está pregando?

– Uma coisa é pregar sobre orar e outra é ser empecilho para que as pessoas cresçam espiritualmente.

– Eu procuro crescer, mas não oro.

– Você só poderá crescer quando orar ao Senhor usando suas próprias palavras, não antes!

Este diálogo ficou gravado na minha memória como um dos momentos mais exemplares no que diz respeito a discipular e ser discipulado.

É totalmente certo pedir oração em certas circunstâncias. Mas não é bom orar sempre por uma pessoa porque ela fica pedindo.

Esta forma de tolerância ou compreensão é prejudicial para aqueles que estão crescendo em sua relação com Dios .

Esta situação é muito parecida àquela em que colocamos nossos filhos quando impedimos repetidamente que eles assumam suas próprias responsabilidades.

Cada um deve orar por si mesmo!

Esta é a liberdade que Jesus nos deu quando Ele se estabeleceu como o único Intercessor para chegar até ao Padre!

Não precisamos de grandes discursos ou lindas palavras para chegar até Deus. Só é preciso que Ele possa ver um coração necessitado e obediente que procura formular uma oração!

A melhor maneira de ensinar a orar, é permitir que cada pessoa procure nosso Deus Eterno usando suas próprias palavras para que o pedido chegue ao Pai livre de qualquer condicionamento!

João 14:13-14

Diego Acosta / Neide Ferreira

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RESTAURAÇÃO

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Jeová estabeleceu diversas exigências para Israel antes que pudessem ter acesso às bênçãos prometidas.

Uma das exigências que o Senhor estabeleceu foi que os israelitas fossem limpos para que pudessem voltar para a Terra Prometida.

Eles seriam limpos de todos os seus pecados, receberiam um novo coração e uma atitude nova, para que pudessem adorar o Deus Todo Poderoso de Israel.

Esta passagem impressionante que podemos ler no livro de Ezequiel revela o quão importante é para Deus que estejamos realmente limpos em Sua presença.

Essa limpeza não se refere apenas à limpeza física, mas sim àquela outra, que só Ele pode ver, porque é a limpeza do nosso coração.

Essas palavras que foram colocadas na boca do profeta devem levar-nos a pensar no nosso modo de vida, qual é nosso grau de limpeza e como anda nosso coração.

Com certeza, da mesma forma como aconteceu comigo quando examinei meu interior, o Senhor precisará renovar nosso coração de pedra e dar-nos um novo coração que seja conforme a Ele.

Isto significa morte física?

Não, significa que esse coração de pedra que temos deve ser trocado por um novo, que possa ver o que nosso próximo precisa, para que o Amor recebido do Senhor possa ser derramado sobre ele.

Sempre acreditei que, se não fossemos capazes de renovar nosso coração, nunca poderíamos renovar nossa mente, porque os pensamentos prevalecem sobre o que o que Deus nos ordena.

Se quero ser limpo, devo confessar meus pecados e também confessar com a minha boca o intenso desejo de ser restaurado para poder ser, verdadeiramente, um novo homem em Jesus.

Vamos orar por isto, vamos orar por restauração!

Ezequiel 36:26

Diego Acosta / Neide Ferreira

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O ORIGINAL

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Esta história é atribuída à mãe de um músico que estava interpretando uma composição muito conhecida.

Ela perguntou:

– O que você está tocando?

– Você não conhece esta música? Nós fazemos arranjos na hora de tocá-la em público.

– Ah, bom, filho. Mas com tantos arranjos, acabamos nos esquecendo do original!

É incrível que uma simples conversa tenha um significado tão grande porque, realmente, a mãe lembrava ao filho que tal quantidade de arranjos acabava fazendo desaparecer a qualidade do original.

Aplicando esta história à nossa vida de cristãos, ficaríamos surpreendidos de ver o número de vezes que nós nos afastamos da Bíblia e passamos a levar em consideração as interpretações do seu conteúdo por determinadas pessoas.

E isto se pensamos que o original é a Palavra de Deus!

Parece até que as conclusões de outras pessoas nos parecem mais interessantes do que o próprio Criador nos fala através da sua Palavra maravilhosa.

Um amigo comentou que esta forma de ver era muito radical, por que era bom ouvir o que outras pessoas falam.

E isto realmente é verdade, mas não devemos nunca deixar a fonte principal de Sabedoria, que é a Bíblia!

Grande parte das teologias que corrompem e estragam hoje a Igreja de Cristo são originadas em interpretações erradas do original, como teria falado a mãe do músico.

Devemos ter muito cuidado com estas variações, porque acabam influindo de forma grave sobre as pessoas que estão começando a conhecer a palavra de Deus.

O mensageiro nunca é mais importante do que a mensagem, da mesma forma que uma interpretação humana jamais será mais importante do que a mensagem original do Senhor.

Hebreus 1:1

Diego Acosta / Neide Ferreira

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PARALÍTICO

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O Poder de Jesus

O Poder de Jesus é o mesmo que Ele outorgou a cada um de nós!

Por que nós não o usamos?

É importante fazer esta pergunta essencial para a nossa vida como cristãos e, principalmente, para os que são os nossos próximos.

No Evangelho de Marcos, aprendemos como Jesus perdoou os pecados a um paralítico pela fé dos seus amigos, que o levaram até onde Ele estava.

Chegar até lá não foi nada fácil, eles tiveram que fazer uma abertura no teto para poder chegar até o Filho do Homem, porque aquele homem estava gravemente imobilizado.

Jesus, vendo a fé dos seus amigos, perdoou as faltas do paralítico.

Porém – sempre existem um porém em tudo – os escribas se perguntaram: Por que este homem blasfema, se o único que pode perdoar pecados é Deus?

Jesus, conhecendo seus corações, lhes disse: o Filho do Homem tem poder para perdoar pecados. Em seguida, ordenou ao paralítico que se levantasse, pegasse sua cama e fosse para casa.

Diante de tamanha demonstração do Poder de Cristo, ainda duvidamos?

Deveria falar: ainda duvido?

Por que esse sentimento de dúvida?

Simplesmente porque nossa fé está sujeita às circunstâncias e basicamente pelo nosso medo doentio de fazer ridículo.

É claro que não sou eu que curo, mas sim o Poder que Jesus delegou a mim, a nós. Então, por que não agimos com a Autoridade que recebemos?

Essa é uma pergunta que nós devemos que responder no nosso interior. Peço perdão a Deus pela minha falta de fé, de confiança. E peço a valentia que vem do Alto para agir como um verdadeiro discípulo de Jesus!

Marcos 2:9-11

Diego Acosta / Neide Ferreira

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