Paulo ensina sobre o juízo de Deus e como os homens devem atuar com relação à lei.
1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
2 E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.
3 E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais cosas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?
4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento,
5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus,
6 o qual recompensará cada um segundo as suas obras,
7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
8 mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade;
9 tribulação e angústia sobre toda alma do homem que faz o mal, primeiramente do judeu e também do grego;
10 glória, porém, e honra e paz a qualquer que faz o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego;
11 porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.
12 Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados.
13 Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.
14 Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei,
15 os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os,
16 no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
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