CONGREGAÇÃO
SÉTIMO MILÊNIO
“Se Ele não nos tivesse disciplinado deste modo, poderíamos ter ficado excessivamente seguros”
«Dizia eu na minha prosperidade: jamais serei abalado.» (Salmos 30.6)
Como sempre falo, tenho 5 filhas, 3 delas têm a idade aproximada e as outras 2 diferentes idades, a saber, 38, 37 e 35 – 21 e 18.
Mas para mim todas elas são minhas “filhinhas pequenas”. Se tem uma coisa que me alegra é quando elas me perguntam e pedem conselho sobre suas decisões, me sinto participante de suas vidas e porque, apesar de serem quase todas independentes, ainda continuamos ligadas.
Lendo hoje pela manhã essa meditação pensei que Deus quer que sejamos assim: dependentes deles integralmente, totalmente jogados em Seus braços, mas nós relutamos e queremos “andar pelas nossas próprias pernas”, e como mãe posso dizer o difícil que é pensar que minhas filhas não precisam de mim.
Deus não precisa de nós! Mas Ele nos amou de tal maneira (João 3:16) que não podemos ficar longe desse Amor. Ele nos atraiu de tal forma e nos agarrou com esse Amor que é impossível viver longe dele.
Quando minhas filhas eram pequenas, e às vezes depois de grandes também, sempre as corrigia e chamava a atenção quando faziam algo indevido, não por qualquer problema que poderiam me causar, mas sim, porque elas precisavam aprender a ser melhores pessoas, terem os pés firmes, saber onde ir com segurança, conhecer o caminho por onde andar.
Hoje, depois de tanto tempo, elas conseguem ver que, como diz Davi: “foi-me bom ter sido afligido” (Salmos 119:71) – porque elas têm segurança de onde andam, não estão inseguras nem amedrontadas, ao contrário, são pessoas de valor e corajosas.
Deus nos trata assim, nos ensina, nos corrige, mostra que não podemos confiar na nossa estultícia, mas sim nos Seus ensinamentos, na Sua palavra, no Seu caminho. “Se não tivesse sido disciplinado..” se não tivesse passado pelo vale da sombra da morte, não teria visto Tua mão comigo, não teria visto Tua luz iluminar o caminho, não teria….quanta coisa não conheceria e viveria na incerteza do meu orgulho, da minha confiança em um braço frágil que pode esmorecer e se cansar facilmente, não teria conhecido Tua fortaleza.
“Entrega teu caminho ao Senhor, confia nEle de todo teu coração”
Não tenha medo de andar nessa dependência que muitos falam que é insegurança e fragilidade. Ao contrário de tudo isso, é preciso muita coragem para se entregar a esse Amor, viver por Fé (certeza daquilo que não se vê, mas sabe que está), confiança no Socorro e saber que: Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Leia Romanos 8 – 31 a 39)
Ande nessa confiança e não na tua própria segurança!
Elié Ferreira
www.septimomilenio.com